terça-feira, 21 de setembro de 2010

Uma história boba sobre gente nobre e outras nem tanto

Era uma vez uma facul no western PR onde existiam dois tipos de pessoas acadêmicas (professores e acadêmicos propriamente ditos): os que achavam que deviam um favor ao mundo e aqueles que achavam que o mundo lhes deviam um imenso favor. Obviamente, diferenciar um tipo do outro é muito difícil, afinal a vida é um jogo de interesses, onde saber esconder seu real interesse é extremamente importante, mas com o tempo, as máscaras vão caindo, os interesses são descobertos e, como no fim de qualquer dinastia, as cabeças rolam. Acontece, que laços são feitos nesses westerns onde os duelos não são feitos com garruchas, esporas ou cavalos garbosos. As armas são títulos, as esporas são trocados por sapatos de grife e os cavalos são substituídos por influencias do mesmo cacife dos duelistas. Existem duelistas nobres. Existem os sem caráter. Existem os cowboys invejosos, dos demais, que fingem que são amigos dos outros e só esperam o momento certo de derrubar os demais, como abutres carniceiros que vivem de sobras, enquanto os cowboys tolos (ou nem tanto), acham que tem um precioso amigo. Existem os cowboys foderosos (professores), pistoleiros, bandidos, que tem um prazer oligárquico de humilhar, distorcer palavras e enganar os aprendizes de cowboys (acadêmicos). Mas Deus na sua sabedoria e bondade infinita, conseguem subjugar os cowboys foderosos prepotentes com os azes do real conhecimento, ainda mais foderosos com uma humildade e um sentimento de que devem algo ao mundo, se propondo a ajudar os pobres aprendizes de duelistas que ficam desnorteados. Esses mostram aos aprendizes de cowboys que independente do quão são mestres, doutores, pós-doutorados existam em seu currículo, o conhecimento nunca é fixo e não tem dono; eles mostram que o conhecimento muda a cada dia, se renova e exige de nós dedicação e humildade para poder assimilá-lo. Então Deus, mais uma vez, me lembrou dos azes do real conhecimento nesse dia e mais uma vez eles mostraram porque são os azes e não meros cowboys foderosos.


Nada a ver a história, mas precisava desabafar por algumas coisas e agradecer por outras.
Beijos

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