terça-feira, 21 de setembro de 2010

Bobeiras recolhidas: Conhecendo Liza Minelli


(Fato relembrado com crise de risos após ver que uma das apresentações de dança no recital em que minha irmã dançou balé tinha como trilha a música Cabaret de Liza Minelli)

Cinco gurias bobas de 9 anos, na calçada do colégio, perdendo tempo a ponto de serem levadas pelo homem do saco ou serem seduzidas com malucos que vendem figurinhas de Blue Stars contendo LSD, papeiam bobeiras que meninas de 9 anos falam. Lá pelas tantas a menos enturmada do grupo solta:

- Menina boba 1 (sou eu :D) diz: Nossa LaÍsa (o erro aqui foi proposital pra dar enfoque pro "i" forte do nome") , acho teu nome muito lindo, é diferente como Laís mas não tão comum como Taís ou Taísa...

- Menina boba 2 (supostamente LaÍsa) diz: (olha com cara de desprezo pra outra guria boba que falou de nomes) Não é LaÍsa, é Laisa, sem acento, se pronuncia como o nome o da cantora Minelli.

- Menina boba 1 (confusa mas lógica) diz: Mas o nome não era Laisa, agora virou Minelli. Como pode isso???

- Menina boba 2 (puta de raiva e indignação): LIZA MINELLI!!! O NOME DELA É LIZA MINELLI!!! (na época nem sabia que o nome dela se escrevia com o "i" e o fonema era "ai").

- Menina boba 1 diz: Hummm... Eu não sabia (e volta a sua insiginificância).


Crianças podem ser cruéis com as outras, incluindo aquelas que não tem idéia de quem seja Liza Minelli...
Porém, mais cruel ainda é eu me dar conta que eu conheço uma guria de 20 anos que está a CARA da Liza Minelli na ultima foto.
TENSO!!!!

Uma história boba sobre gente nobre e outras nem tanto

Era uma vez uma facul no western PR onde existiam dois tipos de pessoas acadêmicas (professores e acadêmicos propriamente ditos): os que achavam que deviam um favor ao mundo e aqueles que achavam que o mundo lhes deviam um imenso favor. Obviamente, diferenciar um tipo do outro é muito difícil, afinal a vida é um jogo de interesses, onde saber esconder seu real interesse é extremamente importante, mas com o tempo, as máscaras vão caindo, os interesses são descobertos e, como no fim de qualquer dinastia, as cabeças rolam. Acontece, que laços são feitos nesses westerns onde os duelos não são feitos com garruchas, esporas ou cavalos garbosos. As armas são títulos, as esporas são trocados por sapatos de grife e os cavalos são substituídos por influencias do mesmo cacife dos duelistas. Existem duelistas nobres. Existem os sem caráter. Existem os cowboys invejosos, dos demais, que fingem que são amigos dos outros e só esperam o momento certo de derrubar os demais, como abutres carniceiros que vivem de sobras, enquanto os cowboys tolos (ou nem tanto), acham que tem um precioso amigo. Existem os cowboys foderosos (professores), pistoleiros, bandidos, que tem um prazer oligárquico de humilhar, distorcer palavras e enganar os aprendizes de cowboys (acadêmicos). Mas Deus na sua sabedoria e bondade infinita, conseguem subjugar os cowboys foderosos prepotentes com os azes do real conhecimento, ainda mais foderosos com uma humildade e um sentimento de que devem algo ao mundo, se propondo a ajudar os pobres aprendizes de duelistas que ficam desnorteados. Esses mostram aos aprendizes de cowboys que independente do quão são mestres, doutores, pós-doutorados existam em seu currículo, o conhecimento nunca é fixo e não tem dono; eles mostram que o conhecimento muda a cada dia, se renova e exige de nós dedicação e humildade para poder assimilá-lo. Então Deus, mais uma vez, me lembrou dos azes do real conhecimento nesse dia e mais uma vez eles mostraram porque são os azes e não meros cowboys foderosos.


Nada a ver a história, mas precisava desabafar por algumas coisas e agradecer por outras.
Beijos