domingo, 9 de agosto de 2009

Horóscopo - Parte I: Entendendo algumas coisas

Oi genteeeeeee!!!!
Eu decidi falar um pouquinho sobre uma coisa que eu gosto muito muito muito mesmo de estudar e estudar por conta própria, que é horóscopo. Horóscopo é muito mais do que somente aquelas previsões que vemos no jornal de manhã dedicadas em cada uma das 12 seções para as pessoas que nasceram em cada uma das sessões (signos). Além disso, aquele não é o único horóscopo existente. Aquele é o grego, mas existem ainda o celta, o egípcio, o cigano, o asteca, o das flores, o chinês... Eu sei que muita gente não acredita e eu respeito, mas eu acredito porque sempre dá incrivelmente certo. É batata. Não tem erro no meu caso. E por causa disso comecei a me interessar cada vez mais e comecei a procurar a história sobre os signos. Eu vou discorrendo sobre assunto de acordo com o que eu souber e se houver necessidade de usar algo de outra fonte coloco aqui ok
Bem, eu vou começar sobre o que é mais comum e o que eu mais conheço, que é o horóscopo grego que também é chamado de astrologia, pois tem suas previsões baseadas no movimento de astros e estrelas. Esse horóscopo surgiu a partir da observação do homem numa região do céu conhecida como zodíaco (caminho dos animais). O zodíaco consiste numa espécie de ciclo pelo qual o sol passa num período de mais ou menos um ano. Tem esse nome porque esse ciclo é um agrupamento de constelações com formas de animais, como o carneiro (áries), touro, câncer (caranguejo), leão, escorpião, sagitário (ser metade humano e metade cavalo), capricórnio (cabra) e peixes. Deu pra notar que quatro signos ficaram de fora, por não terem forma de animais: gêmeos, virgem, libra e aquário ou aguadeiro (já explico isso). Cada signo ocupa 30 graus do tal ciclo e o sol passa um tempo maior ou menor em cada ciclo dependendo do ano. O interessante é notar que cada signo/constelação tem uma história própria e como isso influenciou esse ou aquele determinado povo. Todo mundo sabe que o movimento dos astros tem correlação com determinadas épocas do ano. Isso facilitou a implantação da agricultura, como entender o regime de migrações que eram importantes para a caça, assim como para a pesca e a pregressão das estações. O homem obsevando que naquilo havia uma grandiosidade que ele não conhecia e nem entedia, iniciou desse modo a idolatria aos astros. Com o tempo, começou-se a criar mitos que justificavam este ou aquele signo. É tão interessante notar que tais lendas tinham uma correlação bem grande com a personalidade de pessoas que nasciam na mesma época do ano. Mas cada signo/constelação terão uma sessão especialaqui no blog que eu falarei posteriormente.
Atualmente, de acordo com a Ciência a Astrologia se enquadra como uma pseudo-ciência ou até mesmo superstição, mesmo tendo contribuindo de forma muitas vezes decisiva com a Astronomia (essa sim reconhecida pela Ciência). Isso porque esse conceito de 12 signos é tão velho como a própria história antiga grega. Os astrólogos usam o mesmo modelo há muito mais de 2000 anos e nesse tempo as constelações zodiacais mudaram de posição e eles não mudaram a maneira como faziam o cálculo das previsões. Um exemplo é a constelação de Virgem: você vai lá pega a previsão e fala que signo que sou se nasci em 06 de setembro; no jornal estará falando que quem nasceu do dia 23 de agosto ao dia 22 de setembro é de Virgem. Por esse modelo antigo realmente o sol está na constelação de Virgem. Porém, não é bem assim atualmente. Com a mudança da posição das constelações o Sol só entra em Virgem no dia 16 de setembro e fica nessa constelação até 30 de outubro!!!! A controversa da Astrologia se deu porque no decorrer do tempo esse movimento foi percebido e os astrólogos não organizaram o sistema novamente, digamos que eles foram preguiçosos por não terem arrumado. Isso não é um movimento recente, esse descrédito da Astrologia começou com o Renascentismo em que novas questões sobre diversas coisas foram colocadas em xeque.
Depois tem a questão que no zodíaco não tem só 12, mas 13, 14, talvez 24 signos no mesmo ciclo, o que não dá muita credibilidade aos astrólogos. Há correntes de pensamento que dizem que o correto seria 13 signos, incluindo Ofiúco e que inclusive o sistema numérico que rege os sistemas humanos (entenda: horas, meses do ano, etc) que é o duodecimal (12) está errado e que o correto é o triodecimal (13) e que isso deixaria as energias das pessoas e do mundo mais harmônicas (um dia eu explico esse conceito).
De qualquer modo, a Astrologia, ciência ou superstição, ajudou e ajuda até hoje muitos ramos da ciência, como a psicologia, a biologia e até mesmo a medicina.
Esse foi um pequeno texto introdutório sobre horóscopos. Eu acho interessante pra quem se interessar ler:
No próximo post de Horóscopo vou falar um pouco sobre os motivos que segundo a História influenciaram o homem a introduzir no zodíaco as constelações e os mitos que foram construídos para os mesmos posteriormente.
Beijoss e se sintam a vontade pra botar a boca no trombone!!!!!

Um comentário:

  1. Bruna, não sabia que você também gostava desse assunto! Acho que nos interessamos pelo assunto por questões diferentes, e não estudei e nem sei a fundo o horóscopo e tals. Tudo o que eu sei está baseado na desciclopédia, que merecidamente NÃO merece crédito algum, mas rende algumas risadas. Fiz uns posts sobre isso lá no Vagabond, então se alguma hora você quiser ler sobre isso, tá lá!

    Beijos!

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