quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Diálogos imaginários.

- Eu te amei!
- Cala essa tua boca nojenta, não dirija a palavra a mim.
- Mas eu te amei!
- Ah é?! Que amor é esse que só serve pra destruir os outros?
- Eu não queria isso...
- Você age como se eu quisesse, como se eu tivesse desejado, como se eu tivesse provocado essa situação, quando foi você, apenas você que deu todas as pistas, todos os sinais e todos os desejos de que queria algo. Você não deveria ter voltado, você deveria ter ficado no seu limbo.
- Eu sei que fui eu que fui atrás, mas era porque eu gostava de você. Eu só não queria que isso tivesse acontecido.
- Cala a boca! Eu não quero ouvir nada do que você tem a dizer, eu não preciso ouvir nada do que você tem a dizer. Porque nenhuma de suas desculpas, nenhuma de suas justificativas seriam capazes de reverter tudo o que foi feito. E tudo o que eu queria é que tudo fosse revertido. Mas você e nem ninguém podem fazer isso.
- Me perdoa.
- Não. Eu gostaria de te perdoar, mas eu não consigo. Eu queria que você desaparecesse, talvez assim eu conseguisse te perdoar. Mas você é tão asqueroso e incomodo e inconveniente e inútil que nem pra isso serve.
- Eu não sou vagabundo!
- Você é coisa bem pior que vagabundo. Suma da minha vida!.

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